O álcool e os jovens assemelha-se ao ditado popular: " O lume ao pé da estopa, vem o diabo e sopra".
O álcool pode ser um verdadeiro rastilho para rebentar o dinamite na vida dos jovens. Está, muitas vezes, associado a comportamento irresponsáveis, que culminam em frequentes tragédias, que vão desde atos de violência, de marginalidade até acidentes de viação, passando por uma maior predisposição para relações sexuais inseguras e para experimentar outro tipo de drogas, como por exemplo, o tabaco. Porquê? Porque o álcool tem um efeito de relaxamento neuronal da atividade consciente, perdendo-se, assim, o poder de controlo sobre os próprios comportamentos. Os efeitos também são negativos no organismo, podendo levar a problemas sérios de saúde como gastrites e úlceras. Para além disso, provoca destruição de neurónios do sistema nervoso central do jovem que está em formação até aos 18 anos, idade até à qual não se deveria ingerir bebidas alcoólicas. Há consequências secundárias da ingestão excessiva de álcool como por exemplo um menor rendimento escolar, um afastamento da família e, por vezes, dos amigos mais próximos e um desleixo com a aparência. O perigo de se criar o hábito do álcool, como de qualquer outro vício, nestas idades é a facilidade de convencimento por influência dos pares, a que o jovem adere para "ficar bem na fotografia", integrando-se no grupo, em que todos fazem o mesmo. Está a construir o sua personalidade e está aberto a vários caminhos, que vão diminuindo consoante vão adquirindo maturidade. É importante o jovem saber que é mais suscetível de ser influenciado que um adulto e tem a tendência para procurar estados mais emotivos, porque o seu cérebro está num processo de desenvolvimento das suas competências racionais de controlo das emoções e, por isso mesmo, deverá ter a coragem de dizer não, mesmo que a sua inclinação espontânea de vontade esteja a dizer sim. Em última instância, deverá pensar: isto vai-me trazer consequências negativas e afetar a minha vida. Porque o mundo não se esgota num momento... |