Anorexia Nervosa
É do conhecimento de todos que o medo, as preocupações e o susto podem provocar efeitos no nosso organismo. De facto, o medo a um exame pode provocar diarreia ou dores de estômago; as preocupações, dores de cabeça; o susto, a taquicardia (batimento cardíaco acelarado) ou suores frios, etc.
Vemos assim, que os fenómenos mentais ou psíquicos condicionam alterações no funcionamento normal do organismo. As ciências médicas admitem hoje que mais de oitenta por cento das doenças são de origem psicossomática. O que são as doenças psicossomáticas? São as doenças do foro psicológico com expressão física. Pelo facto da sua génese ser psíquica não deixam de causar mal-estar ao nível físico e não são para descurar ou desvalorizar. São exemplos dessas doenças a bulimia, hipocondria, obesidade psicossomática, asma, depressão, tabagismo, alcoolismo, toxicodependência e a anorexia.
É de salientar que as doenças psicossomáticas não são doenças imaginárias, mas sim verdadeiras doenças físicas.
Anorexia Nervosa é um transtorno alimentar no qual a busca implacável pela magreza leva a pessoa a recorrer a estratégias para perda de peso, ocasionando importante emagrecimento. As pessoas anoréticas apresentam um medo intenso de engordar mesmo estando extremamente magras. Em 90% dos casos, acomete mulheres adolescentes e adultas jovens, na faixa de 12 a 20 anos. É uma doença com riscos clínicos, podendo levar à morte por desnutrição.
Sintomas
Causas
Não existe uma causa única para explicar o desenvolvimento da anorexia nervosa. Essa síndrome é considerada multideterminada por uma mescla de factores biológicos, psicológicos, familiares e culturais. Alguns estudos chamam atenção que a extrema valorização da magreza e o preconceito com a gordura nas sociedades ocidentais estaria fortemente associada à ocorrência desta patologia.
Como se desenvolve
A preocupação com o peso e a forma corporal leva o adolescente a iniciar uma dieta progressivamente mais selectiva, evitando ao máximo de alto teor calórico. Aparecem outras estratégias para perda de peso como, por exemplo: exercícios físicos excessivos, vómitos e jejum absoluto.
A pessoa contínua a sentir-se gorda, apesar de estar extremamente magra, acabando por se tornar escrava das calorias e de rituais em relação à comida. Isola-se da família e dos amigos, ficando cada vez mais triste, irritada e ansiosa. Dificilmente, a pessoa admite ter problemas e não aceita ajuda de forma alguma. A família às vezes demora para perceber que algo esta errado. Assim, as pessoas com anorexia nervosa podem não receber tratamento médico, até que se tenham tornado perigosamente magras e desnutridas.
Tratamento
O tratamento deve ser realizado por equipa multidisciplinar formada por psiquiatra, psicólogo, pediatra, clínico e nutricionista, em função da complexa interacção de problemas emocionais e fisiológicos nos transtornos alimentares.
Quando for diagnosticada a anorexia nervosa, o médico deve avaliar se o paciente esta em risco eminente de vida, requerendo, portanto, hospitalização.
O objetivo primordial do tratamento é a recuperação do peso corporal através de uma reeducação alimentar com apoio psicológico. Em geral, é necessário alguma forma de psicoterapia para ajudar o paciente a lidar com a sua doença e com as questões emocionais subjacentes. Psicoterapia individual, terapia ou orientação familiar, terapia cognitiva – comportamental (uma psicoterapia que ensina os pacientes a modificarem pensamentos e comportamento anormais) são, em geral, muito produtivas.
Não há medicação específica indicada o uso de antidepressivos pode ser eficaz se houver persistência de sintomas de depressão após a recuperação do peso corporal.
O tratamento da anorexia nervosa costuma ser demorado e difícil. O paciente deve permanecer em acompanhamento após melhora dos sintomas para prevenir recaídas.
Prevenção
Uma diminuição da pressão cultural e familiar com relação à valorização de aspetos físicos, forma corporal e beleza pode eventualmente reduzir a sua incidência. É fundamental fornecer informações a respeito dos riscos dos regimes rigorosos para obtenção de uma silhueta “ideal”, pois eles têm um papel decisivo no desencadeamento dos transtornos alimentares.
Vemos assim, que os fenómenos mentais ou psíquicos condicionam alterações no funcionamento normal do organismo. As ciências médicas admitem hoje que mais de oitenta por cento das doenças são de origem psicossomática. O que são as doenças psicossomáticas? São as doenças do foro psicológico com expressão física. Pelo facto da sua génese ser psíquica não deixam de causar mal-estar ao nível físico e não são para descurar ou desvalorizar. São exemplos dessas doenças a bulimia, hipocondria, obesidade psicossomática, asma, depressão, tabagismo, alcoolismo, toxicodependência e a anorexia.
É de salientar que as doenças psicossomáticas não são doenças imaginárias, mas sim verdadeiras doenças físicas.
Anorexia Nervosa é um transtorno alimentar no qual a busca implacável pela magreza leva a pessoa a recorrer a estratégias para perda de peso, ocasionando importante emagrecimento. As pessoas anoréticas apresentam um medo intenso de engordar mesmo estando extremamente magras. Em 90% dos casos, acomete mulheres adolescentes e adultas jovens, na faixa de 12 a 20 anos. É uma doença com riscos clínicos, podendo levar à morte por desnutrição.
Sintomas
- Perda de peso num curto espaço de tempo;
- Alimentação e preocupação com peso corporal torna-se obsessões;
- Crença de que se está gorda, mesmo estando excessivamente magro;
- Paragem do ciclo menstrual (amenorreia);
- Interesse exagerado por alimentos;
- Comer em segredo e mentir a respeito da comida;
- Depressão, ansiedade e irritabilidade;
- Exercícios físicos em excesso;
- Progressivo isolamento da família e amigos.
- Complicações médicas
- Desnutrição e desidratação;
- Hipotensão (diminuição da pressão arterial)
- Anemia;
- Redução da massa muscular;
- Intolerância ao frio;
- Motilidade gástrica diminuída;
- Amenorreia (parada do ciclo menstrual)
- Osteoporose;
- Infertilidade em casos crónicos;
- Maior propensão a infecções por comprometimento do sistema imunitário.
Causas
Não existe uma causa única para explicar o desenvolvimento da anorexia nervosa. Essa síndrome é considerada multideterminada por uma mescla de factores biológicos, psicológicos, familiares e culturais. Alguns estudos chamam atenção que a extrema valorização da magreza e o preconceito com a gordura nas sociedades ocidentais estaria fortemente associada à ocorrência desta patologia.
Como se desenvolve
A preocupação com o peso e a forma corporal leva o adolescente a iniciar uma dieta progressivamente mais selectiva, evitando ao máximo de alto teor calórico. Aparecem outras estratégias para perda de peso como, por exemplo: exercícios físicos excessivos, vómitos e jejum absoluto.
A pessoa contínua a sentir-se gorda, apesar de estar extremamente magra, acabando por se tornar escrava das calorias e de rituais em relação à comida. Isola-se da família e dos amigos, ficando cada vez mais triste, irritada e ansiosa. Dificilmente, a pessoa admite ter problemas e não aceita ajuda de forma alguma. A família às vezes demora para perceber que algo esta errado. Assim, as pessoas com anorexia nervosa podem não receber tratamento médico, até que se tenham tornado perigosamente magras e desnutridas.
Tratamento
O tratamento deve ser realizado por equipa multidisciplinar formada por psiquiatra, psicólogo, pediatra, clínico e nutricionista, em função da complexa interacção de problemas emocionais e fisiológicos nos transtornos alimentares.
Quando for diagnosticada a anorexia nervosa, o médico deve avaliar se o paciente esta em risco eminente de vida, requerendo, portanto, hospitalização.
O objetivo primordial do tratamento é a recuperação do peso corporal através de uma reeducação alimentar com apoio psicológico. Em geral, é necessário alguma forma de psicoterapia para ajudar o paciente a lidar com a sua doença e com as questões emocionais subjacentes. Psicoterapia individual, terapia ou orientação familiar, terapia cognitiva – comportamental (uma psicoterapia que ensina os pacientes a modificarem pensamentos e comportamento anormais) são, em geral, muito produtivas.
Não há medicação específica indicada o uso de antidepressivos pode ser eficaz se houver persistência de sintomas de depressão após a recuperação do peso corporal.
O tratamento da anorexia nervosa costuma ser demorado e difícil. O paciente deve permanecer em acompanhamento após melhora dos sintomas para prevenir recaídas.
Prevenção
Uma diminuição da pressão cultural e familiar com relação à valorização de aspetos físicos, forma corporal e beleza pode eventualmente reduzir a sua incidência. É fundamental fornecer informações a respeito dos riscos dos regimes rigorosos para obtenção de uma silhueta “ideal”, pois eles têm um papel decisivo no desencadeamento dos transtornos alimentares.
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