Bulimia Nervosa
A bulimia nervosa é um transtorno alimentar que se caracteriza pela ingestão de grandes quantidades de alimentos (épisodios de comer compulsivo ou episódios bulímicos), seguidos por métodos compensatórios, tais como vómitos auto-induzidos, uso de laxantes e/ou diuréticos e prática de exercícios extenuantes como forma de evitar o ganho de peso pelo medo exagerado de engordar.
Diretamente da anorexia nervosa, na bulimia pode não haver perda de peso, e assim médicos e familiares têm dificuldade de detetar o problema. A doença ocorre mais frequentemente em mulheres jovens, embora possa ocorrer, raramente, em homens e mulheres com mais idade.
Sintomas
Complicações médicas
Causas
Assim como na anorexia, a bulimia nervosa é uma síndrome multideterminada por uma mescla de fatores biológicos, psicológicos, familiares e culturais. A ênfase cultural na aparência física pode ter um papel determinante. Problemas familiares, baixa auto-estima e conflitos de identidade também são fatores envolvidos no desencadeamento desses quadros.
Como se desenvolve?
Muitas vezes, leva tempo para se perceber que alguém tem bulimia nervosa. A característica principal é o episódio de comer compulsivamente, acompanhado por uma sensação de falta de controlo sobre o ato e, às vezes, feito secretamente. Os comportamentos direccionados a controlo de peso incluem jejum, vómitos autoinduzidos, uso de laxantes e diuréticos, e exercícios físicos extenuantes. A fobia de engordar é o sentimento motivador da toda a doença. Esses episódios de comer compulsivo, seguidos de métodos compensatórios, podem permanecer escondidos da família por muito tempo.
A bulimia nervosa acomete adolescentes um pouco mais velhas, em torno dos 17 anos. Pessoas com bulimia têm vergonha dos seus sintomas, portanto, evitam comer em público e evitam lugares como praias e piscinas onde precisam de mostrar o corpo. À medida que a doença se desenvolve, essas pessoas só se interessam por assuntos relacionados à comida, peso e forma corporal.
Tratamento
A abordagem multidisciplinar é mais adequada no tratamento da bulimia nervosa, e inclui psicoterapia individual ou em grupo, farmacoterapia e abordagem nutricional. As medicações antidepressivas são eficazes no controlo dos episódios bulímicos. A abordagem nutricional visa estabelecer um hábito alimentar mais saudável, eliminando o ciclo "compulsão alimentar/purgação/jejum".
A orientação e/ou terapia familiar faz-se necessária uma vez que a família desempenha um papel muito importante na recuperação do paciente.
Prevenção
Uma diminuição na ênfase da aparência física, tanto no aspeto cultural como familiar, pode eventualmente reduzir a incidência desta doença. É importante fornecer informações a respeito dos riscos de regimes rigorosos para obtenção de uma silhueta "ideal", já que eles desempenham um papel fundamental no desencadeamento dos transtornos alimentares.
Diretamente da anorexia nervosa, na bulimia pode não haver perda de peso, e assim médicos e familiares têm dificuldade de detetar o problema. A doença ocorre mais frequentemente em mulheres jovens, embora possa ocorrer, raramente, em homens e mulheres com mais idade.
Sintomas
- Ingestão compulsiva e exagerada de alimentos;
- Vómitos auto-induzidos, uso de laxantes e diuréticos para evitar ganhos de peso;
- Alimentação excessiva, sem aumento proporcional de peso corporal;
- Depressão;
- Obsessão por exercícios físicos;
- Comer em segredo ou escondido dos outros.
Complicações médicas
- Inflamação na garganta (pelos efeitos do vómito);
- Face inchada e dolorida (inflamação nas glândulas salivares);
- Cáries e lesão sobre o esmalte dentário;
- Desidratação;
- Vómitos com sangue;
- Dores musculares e cãibras.
Causas
Assim como na anorexia, a bulimia nervosa é uma síndrome multideterminada por uma mescla de fatores biológicos, psicológicos, familiares e culturais. A ênfase cultural na aparência física pode ter um papel determinante. Problemas familiares, baixa auto-estima e conflitos de identidade também são fatores envolvidos no desencadeamento desses quadros.
Como se desenvolve?
Muitas vezes, leva tempo para se perceber que alguém tem bulimia nervosa. A característica principal é o episódio de comer compulsivamente, acompanhado por uma sensação de falta de controlo sobre o ato e, às vezes, feito secretamente. Os comportamentos direccionados a controlo de peso incluem jejum, vómitos autoinduzidos, uso de laxantes e diuréticos, e exercícios físicos extenuantes. A fobia de engordar é o sentimento motivador da toda a doença. Esses episódios de comer compulsivo, seguidos de métodos compensatórios, podem permanecer escondidos da família por muito tempo.
A bulimia nervosa acomete adolescentes um pouco mais velhas, em torno dos 17 anos. Pessoas com bulimia têm vergonha dos seus sintomas, portanto, evitam comer em público e evitam lugares como praias e piscinas onde precisam de mostrar o corpo. À medida que a doença se desenvolve, essas pessoas só se interessam por assuntos relacionados à comida, peso e forma corporal.
Tratamento
A abordagem multidisciplinar é mais adequada no tratamento da bulimia nervosa, e inclui psicoterapia individual ou em grupo, farmacoterapia e abordagem nutricional. As medicações antidepressivas são eficazes no controlo dos episódios bulímicos. A abordagem nutricional visa estabelecer um hábito alimentar mais saudável, eliminando o ciclo "compulsão alimentar/purgação/jejum".
A orientação e/ou terapia familiar faz-se necessária uma vez que a família desempenha um papel muito importante na recuperação do paciente.
Prevenção
Uma diminuição na ênfase da aparência física, tanto no aspeto cultural como familiar, pode eventualmente reduzir a incidência desta doença. É importante fornecer informações a respeito dos riscos de regimes rigorosos para obtenção de uma silhueta "ideal", já que eles desempenham um papel fundamental no desencadeamento dos transtornos alimentares.
Reportagem portuguesa da SIC Notícias, que mostra a luta de quatro mulheres contra a anorexia e a bulimia.
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